Enquanto minhas chuvas dormem, caem sonos sobre meu jardim.
Trevos de quatro patas cavalgam sobre meus cavalos plantados.
E devo estar louco para ver o mundo girar,
pois o que rodei foi pouco para ficar tonto.
Enquanto minhas pernas choram, meus olhos correm.
Quem sou eu para não saber quem tenho sido?
E devo estar louco para ver o mundo girar,
pois o que rodei foi pouco para ficar tonto.
domingo, 27 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
Devagar
Não é difícil saber quando são são os últimos. A esperança morre de forma lenta junto com eles.
Só é possível notar quando não existem mais.
Só é possível notar quando não existem mais.
domingo, 13 de março de 2011
Como num filme sem fim
Se o encanto se quebrou
Se esqueceste o que é amor
Se de um verso fez canção
Contemplando a solidão
Se almeja o que não tem
Se despreza o que possui
Se entre as pedras e os espinhos
O caminho a conduz
Se esqueceste o que é amor
Se de um verso fez canção
Contemplando a solidão
Se almeja o que não tem
Se despreza o que possui
Se entre as pedras e os espinhos
O caminho a conduz
Quem sabe alguém
Merece mais o teu amor
Merece mais o teu amor
Se só ficou,
Só se deixou transparecer a tua dor
Acordei sem nem dormir
Havia pessoas no jardim
Uns brincando de viver
E uns vivendo sem sorrir
Logo a tarde anunciou
Que o futuro era azul
E o sol se recolheu
Deixando sombra onde era luz
Ficou alguém
Que tanto fez
Que não se esquece mais de ti
Chorou em vão e o coração
Como num filme sem um fim
Havia pessoas no jardim
Uns brincando de viver
E uns vivendo sem sorrir
Logo a tarde anunciou
Que o futuro era azul
E o sol se recolheu
Deixando sombra onde era luz
Ficou alguém
Que tanto fez
Que não se esquece mais de ti
Chorou em vão e o coração
Como num filme sem um fim
Pública - Como num filme sem fim.
quinta-feira, 3 de março de 2011
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