Ela entrou no caminhão. Destino: qualquer lugar.
Fugida de um cafetão e de uma cafetina, triste fim para quem tanto lutou contra ser explorada sexualmente.
- Qualquer lugar? Que sorte a tua. Eu também! - disse o motorista.
E nada poderia terminar pior. Às vezes esperamos que o mundo seja justo de alguma forma. Mas tudo o que acaba restando é necessidade de chorar. Pela desesperança e pelas injustiças que, infelizmente, não mudarão.
No fim, estamos todos longe do sol.
¿O que serão de nossas lágrimas se não valerem a pena?