segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Quem ficou em mim sem saber se encontrar?
Quem sobrou de mim, não lembro. Não me lembro. Não me lembro.

Quem roubou de mim o brilho e o vazio?
Quem morreu em mim, não lembro. Não me lembro. Não me lembro.

 Olhos fechados, silêncio.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal

Não. Já não consigo mais tolerar a mentira. É um insulto à minha inteligência. Já não consigo mais tolerar os constantes insultos à minha habilidade de sentir. Acho que já não consigo crer na habilidade de sentir dos outros também. Algumas pessoas dizem sentir, mas quando podem, ignoram o que sentem, então de que adianta?
Odeio as pessoas que são duas caras, é impressionante a habilidade que elas têm para escrever belas palavras em vão, que logo mais mostrarão não ser verdade.
Já não consigo mais aceitar essa mania de Deus deixar pessoas boas à mercê de mentirosas, mas também fico a pensar se são realmente pessoas boas.
Já não consigo tolerar puxa-saquismo. Amigos verdadeiros nos "magoam" quando dizem o que pensam, mas também nos perdoam quando percebemos que era só a verdade que ainda não víamos.
Já não consigo tolerar que algumas pessoas se aproveitem da inexperiência de outras.

Hoje é o dia de natal, comemoração do nascimento de um ser que mudou o mundo. Dói-me saber que o mundo mudou muito pouco desde seus esforços. Vi tantas pessoas comemorando os presentes e as festas. Deve ser o dia dos presentes, afinal! Que dia é hojé? Achei que era pra ser o dia Dele.
Diferente de quem apenas deseja manter a história Dele viva, procuro seguir os passos do pouco que conheço sobre ele. Eu também magôo os falsos seres deste mundo quando digo a verdade e não consigo tolerar esse constante insulto a Deus: pessoas que fingem e mentem como se achassem que Ele não existe.
E quem mais vivencia Jesus? Eu me pergunto...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Priscila

Obrigado!
Por mais uma vez vir e mudar minha vida.
Dei uma oprtunidade para você ser compreendida. E me destes uma oportunidade para eu ser compreendido.
Entre tantos que aqui estão, que seguraram minhas mãos e disseram que eu podia contar com eles, mas quando os procurei eles fingiram que nem haviam dito isso, você, que veio de tão longe, em tão pouco tempo, me ouviu e tentou me compreender. Fez na prática o que muita gente aqui deixa só na teoria. Algumas pessoas mentem, esquecem que existe um ser que tudo vê, imprimem idéias é propõem pensamentos através da arte de se omitirem. Desfilam em seus saltos altos de egoísmo enquanto arquitetam meios de prejudicar pessoas sinceras que não sabem como ter paciência para persuadir e fingir. Se programam e se alimentam das boas energias das pessoas boa,s como vampiros. Mas fico com a consciência limpa pois sei que um dia elas mostrarão como realmente são, não tem jeito.
O que mais me deixou feliz em sua presença é ter a certeza que fostes antes verdadeira, e que continua sendo.  E que és muito diferente de pessoas más. Aliás, só poço te agradecer por ser quem és e o quanto você foi importante em minha vida.

À minha ex-amiga, atual amiga e talvez futura amiga, Priscila Maxionílio.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Duas loiras

Não posso deixar de me lembrar como a vi pela primeira vez: triste e ensimesmada. demroamos algum tempo juntos pra superar nossos diferentes tipos de dores. Criamos um laço, uma ligação. E nos distanciamos...
Mas hoje, estou muito feliz de tê-la reencontrado. Sentamos e conversamos de forma tão madura. Era como se tivéssemos sempre tantas coisas pra conversar. Podíamos fazer isso por horas. Me senti muito bem ao lado dela. Já não mais sinto paixão. É bom saber que sobrou em mim o amor. Hoje gosto tanto e amo tanto outra pessoa por quem eu enfrentaria o mundo para poder simplesmente vê-la.
Sentir paixão pode até ser desejar ter uma pessoa, mas sentir amor é como desejar fazer o bem a uma pessoa. E simplesmente isso.
Para aquela que veio de longe e me concebeu um abraço, obrigado por novamente mudar minha vida.
Para aquela que está perto, em proximidade maior do meu coração e que tanto amo, saiba que assim sempre será!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Discovery

Era um louco "endiabrado", cabelos amarelos tingidos e olhos azuis, beirando os ciquenta anos. Perguntando o que eu queria, que eu iria conseguir. E eu recusei qualquer oferta. Foi quando ele partiu para ofensas. Ficou chateado por eu ter recusado. Porém, tratei cordialmente. Não sou de tratar mal nem os mais ínfimos e ingênuos. Muito menos os estúpidos ou aqueles que se passam por "bonzinhos errados". Quem é bom e crê na bondade, não se arrisca no errado pra obter aprendizado. E muito menos arrisca a bondade de alguém.
Bem, não estou aqui para criticar aqueles que se fazem de errados para parecerem bonzinhos, nem para valorizar aqueles que se fazem de bonzinhos para se mostrarem errados. A verdade é que cada ser sabe muito bem quem é. Vou lembrar mais uma vez: pode-se enganar cada ser desse mundo, mas não pode-se enganar a Deus!
Irônia e estupidez não são meios de atacar, assim como o "puxassaquismo" também não. Parece mais desespero e insegurança de quem se esconde em suas falsas justificativas.
Quando pode-se confiar na energia que nos protege, não é preciso tratar com a mesma ira os reprobos.

Descobri que a bondade ofende, que tentar promover a união agride, que ser sincero fere o ego de alguns e que tentar mudar o mundo ao redor pra melhor é como jogar-se ao fogo, pois ninguém mais planeja tentar. Algumas pessoas me dizem para parar de tentar. Noto um sorriso de satisfação em muitos rostos quando eu caio em depressão por ter falhado. Noto a inveja em falsos sorrisos quando me levanto pra tentar novamente. Elas querem que ninguém mais tente para que, assim, elas possam alegar que ninguém tentou. E poderem justificar seu egoísmo. Mas se há algum mal em mim, esse mal é querer cair e levantar, e tentar, e tentar, e tentar...

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Ponta Negra todo dia.

É um clima muito diferente em obra. Um "filho-da-puta" pra cá, outro "filho-da-puta" pra lá. De vez em quando um "vai tomar no cu". Bem, por enquanto pra mim não, ainda bem. Mas apesar de toda a 'peãozada' e todos os encarregados se tratarem assim, eles mantém um clima legal de brincadeiras e 'uma espécie de repeito' entre eles mesmo. Ainda estou tentando me adaptar. Não tenho um lugar fixo. Falta até cadeira pra sentar. Fui bem recebido e bem tratado por todos. Se eu estiver lá até o fim, vou poder dizer que ajudei a construir a nova Ponta Negra. Às vezes parece que tudo é muito mais organizado do que eu esparava. Às vezes não. Mas estou me sentindo numa equipe.



domingo, 28 de novembro de 2010

Moonlight Sonata - Sonata ao Luar, opus 27, número 2, primeiro movimento.


A Sonata de Piano No. 14 Op. 27 n º 2 em C sustenido menor de Ludwig van Beethoven é também conhecida como Sonata ao Luar.  Beethoven deu ele próprio ao seu trabalho o nome "Sonata quasi una Fantasia".

Em 1801, Ludwig van Beethoven compôs a Sonata de Piano que recebeu o seu nome popular "Moonlight Sonata (Sonata ao Luar)". Foi o crítico Rellstab que comparou a música a um luar no lago Lucerna. A comparação "pegou" e chegou até nós.
Parece quase na natureza dessa mentira sonata, para incendiar a imaginação dos ouvintes. A literatura e também a arte encontrou sua precipitação múltiplas. Ela foi objeto de uma interpretação romântica entre muitos dos experimentos que se concentraram principalmente sobre o movimento lento em primeiro lugar.Beethoven dedicou a Sonata a sua, então com 17 anos, estudante de piano, Condessa Giulietta Guicciardi (1784-1856). Na época ela era apaixonado por isso. Anton Schindler afirmou em 1840, mas é o destinatário da famosa carta a "Minha Amada Imortal", que foi mais tarde provado ser algo como pura especulação. Mesmo na vida de Beethoven foi Sonata ao Luar uma de suas obras para piano mais populares que ele mesmo observou quando reconheceu "mais verdadeira e melhor escrita". Devem ser suas liberdades formais e seu estilo particular emocional como um importante precursor do romantismo.


Beethoven era um tanto gordo, tinha 1m70 de altura, cabeça desproporcional e cabeleira rebelde e desgrenhada. Era irritadiço, esquecido, sem o menor refinamento. Solteirro, morou em lugares bagunçados e sujos. Espalhava partituras pela sala e seus móveis eram cobertos de poeira. Tinha estranhos hábitos, como o de cuspir a qualquer momento e em qualquer lugar. Era desajeitado, espalhando destruição por onde passava. Comparado a Chopin, por exemplo, seria pouco menos que um troglodita. 

Beethoven começou a sofrer de surdez. Em 1807 já estava completamente surdo. Mesmo surdo, por incrível que pareça, Beethoven continuou tocando piano, regendo orquestras e, sobretudo, compondo. Aliás, suas obras mais famosas foram compostas quando ele estava parcialmente surdo, e sua obra prima, a Nona Sinfonia "Coral" foi composta quando ele já estava totalmente surdo, não podendo ouvir sua própria música.
A partir de 1811, sua produção começou a diminuir, devido a sua complicada vida pessoal e sua alma atormentada. Beetoven mergulhava em seu mundo interior.
O fim da vida de Ludwig van Beethoven, coroado de glórias e sucessos, mas idoso, surdo, desamparado e moralmente abatido pela tentativa de suicídio do sobrinho, ocorreu no ocaso de 26 de março de 1827. Seu último ato foi levantar o punho fechado, em um gesto de desafio ao destino
Beethoven morreu, mas sua obra é imortal, e sua influência duraria muito mais que os seus 57 anos de vida.

 

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Abraço amigo!

Diariamente fazemos visitas à escolas da rede municipal de ensino na cidade de Manaus. Ontem, ao abrir uma das portas de salas de aula, vi dois meninos de aproximadamente seis anos de idade abraçados, com os rostos colados. Primeiramente imaginei um caso de homossexualidade. Porque é raro de ser ver tal demonstração de afeto. Por alguns segundos (talvez uns dois segundos) fiquei observando e acabei por notar que se tratava apenas de um gesto de carinho, daqueles que geralmente a gente só vê em filmes. O mais baixo largou o amigo e disse "Tchau, até amanhã" e o mais alto, como se fosse um grande pai, disse "Tá bom, te espero".
Parei pra pensar como seria bom se nós adultos fizessemos algo parecido sem se preocupar com as aparências e tratassemos todas atitudes tomadas como algo negativo. Não fossemos tão cheios de pudor...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

John Kennedy, uma memória apagada à balas.

Hoje, dia 22 de novembro, é um dia em que se passa mais uma ano da morte de John F. Kennedy, ex-presidente dos Estados Unidos da América.
Não se trata de um político qualquer, mas também não se pode afirmar que não era corrupto como muitos que já residiram na Casa Branca que, se fosse vermelha, nem precisariam pintá-la.
É claro que minutos após a morte de J.F.K.na Praça Dealey, em Dallas, capturaram o suposto assassino. Seria vergonhoso à polícia local e até mesmo aos agentes do F.B.I. que por lá estavam se o assassino conseguisse fugir com todo o aparato policial que supostamente protegia a autoridade máxima do país. Entre as informações desencontradas - é sempre assim quando as autridades daquele país pretendem esconder descaradamente a verdade - e muita desorganização da mídia na cobertura do caso, o delegado local alegava em entrevistas rápidas que não sabia que Lee Harvey Oswald (o assassino) estava na cidade e havia sido interrogado pelo F.B.I.
O F.B.I. também parecia "barata tonta em tiroteio", rebatendo informações sem sentido com mais informações sem sentido.
Dois dias depois dos três disparos ouvidos por todos que estavam próximo ao presidente enquanto o mesmo era baleado, o homem acusado de sua morte, agora preso, estava sendo transferido de uma prisão municipal para uma estadual. As polícias presentes na cidade - local, F.B.I. e equipes de operações especiais - estavam preocupadas com a segurança do réu, informando à imprensa que inúmeras ligações já haviam sido feitas por pessoas que diziam que iriam matá-lo.
Diga-se de passagem que é interessante saber que parece que não havia rastreamento de chamadas telefônicas naquela época (1963).
Por uma questão lógica, eles isolaram o local e proibiram a entrada de pessoas não autorizadas, não foi? Bem, durante o Processo de transferência do suposto assassino, um homem entre os repórteres e policiais saca uma arma sem que ninguém perceba e dispara de modo aleatório em Lee Harvey Oswald uma única bala. De repente cercaram o réu e todos à sua volta sem que fosse possível identificar, logo, quem seria o atirador. Tudo o que os policiais disseram à imprensa é que o atirador possuía um chapéu preto.
Nossa, parece tão raro de se ver um chapéu preto entre tantas pessoas que usam chapéu!
O suposto assassino do presidente foi rapidamente apanhado por um grupo de policiais e levado para alguma sala isolada onde não havia representantes da mídia. Ninguém pensou na possibilidade de uma única bala não ser suficiente  para matar um homem. Ninguém pensou na possibilidade de que, se pelas imagens o tiro pareceu ser aleatório e sem objetividade, o projétil poderia não ter atingido um órgão importante do corpo do réu. Enquanto a mídia espalhava a notícia de que um homem de chapéu preto teria atirado em Lee Harvey, o mesmo era levado desacordado para uma ambulância, para que minutos depois fosse confirmada sua morte. Muitas pessoas nas ruas comemoraram o fato sem pensar que agora os responsáveis pelo trágico acontecimento não foram identificados. Pode ter sido um plano muito bem armado para tirar um "homem de bem" do poder.
O homem de chapéu preto era um senhor de idade avançada chamado Jack Rubeintein que possuía uma doença grave e estava prestes a morrer por conta disso.
Perfeito, não?
É claro que estudiosos atuais chegam à conclusões diferentes e imaginam a possibilidade de participação até mesmo da C.I.A. Mas assim como no nosso país todos se calam e esquecem os escândalos na capital, por lá também organizam boas "falcatruas" para justificar situações absurdas.
E então, eles são mesmo melhores, mais organizados e justos que nós? Será que eles foram à lua ou será que os atentados de 11 de novembro foram organizados por membros da Al quaeda? É bom pensarmos melhor a respeito...

Por Luciano Melgueiros de Souza.



As fotos abaixo representam à esquerda o Presidente J.F.K. e a Praça Dealey e à direita Lee Harvey Oswald e a biblioteca de onde ele teria disparado o tiro.


sábado, 20 de novembro de 2010

Tiago; Jasmine. Apud Luciano

Era mais uma quinta-feira. Como eu já sabia que seria servido o famoso peixe empanado, chamei o Tiago pra almoçarmos juntos mais uma vez. Quando cheguei na faculdade ele tava "quebrando cabeça" com exercícios de lógica de programação, programação em C++ se não me engano. No restaurante a gente acabou comendo almôndega em vez do peixe. Puta merda, tava ruim dessa vez! Batemos um papo e fiquei "bolando"até a hora da aula. Lembrei de ter que ir pegar uma documentação noutra parte do campus e resolvi que iria de ônibus, o Integração. Algo me sugeriu que assim fosse e eu não sabia explicar.
Para minha surpresa, eu havia acabado de sentar num banco na parte de trás quando vi Jasmine entrar e sentar num banco da parte da frente. Ela não tinha me visto e então resolvi ir até ela e tentar puxar assunto. Achava que ela nem lembraria muito bem de mim, mas quando ela me viu, ela falou com aquele sotaque meio robótico, apesar de já falar português muito bem:
-Nossa, estava pensando em você, Luciano! Ontem estava vendo nossas fotos na Ponta Negra, no dia do jogo.
É claro que eu pensei logo: "Mentira!". Mas se era ou não, continuarei sem saber. E conversamos até nos despedirmos com um abraço em frente ao Departamento de Relações Internacionais. Como sei que me apego rapidamente às pessoas, nem mesmo voltei a olhá-la depois que ela me soltou do abraço e fui em direção ao departamento que eu procurava. Acho que sempre lembrar bem dela, porque com ela sempre a conversa fluia muito bem e era divertido eu rir do sotaque esquisito de uma americana falando português e ela rir dos incontáveis erros de um brasileiro que mal sabe falar bem seu idioma vernáculo tentando falar inglês.
Acabei nem revendo mais os dois, mas restou uma certeza exatamente incerta de voltarei a vê-los, é claro!

domingo, 14 de novembro de 2010

Desespero

Eu tento ler um pouco, mas a história é tão pobre
Eu agradeço a Deus nos céus
Por você não estar aqui para me ver que estou mal.
Perdendo meu tempo
Vendo os dias passarem
Me sentindo tão pequeno, Olho fixo para a parede
Esperando que você pense em mim também
Eu tento ligar, mas não sei o que lhe dizer
Oh, me ajude, por favor Existe alguém que possa me fazer acordar deste pesadelo?
Quando eu perdi o meu controle
E atingi o chão
Sim, eu pensei que eu pudesse partir, mas não pude sair pela porta
Eu estava tão doente e cansado
De viver uma mentira
Que eu desejava
Morrer
É incrível
Num piscar de olhos você finalmente vê a luz
É incrível
Quando chega o momento você sabe que vai dar certo.
Sim, é incrível
E estou fazendo uma oração pelos corações desesperados esta noite.
Aquele último tiro são umas férias permanentes.
E quão alto você pode voar com asas quebradas?
A vida é uma jornada, não um destino
E eu não posso dizer nem o que o amanhã trará.
 
 
 
 

O Homem Bicentenário

Prefiro morrer sabendo que estive com você do que passar toda uma eternidade vivo, mas sem você do meu lado. [Andrew (robô/homem), em O Homem Bicentenário].

Ser humano é querer ajudar, é ver quem está ao seu lado bem é passar sentimentos, é zelar por tudo aquilo que conquista e tem. É humanizar, amar a todos e deixar de lado os defeitos, pois defeitos todos têm, até máquinas possuem defeitos. O humano é todo defeituoso, mas devemos saber lidar com esses defeitos, cotidianamente saber crescer e aprender sobre o ser humano
Ser humano é também transformar seu dia-a-dia em algo real, longe de ser fantasia ou ou virtualidade. É estar com os amigos cara-a-cara, e não em frente à telas de computadore. É fazer acontecer e não somente idealizar.
Não somos máquinas criadas por nossa inteligência, somos um conjunto sofisticado criado pela mais sofisticada essência da vida: a natureza (que inclui qualquer conceito sobre ela, como por exemplo Deus). Por isso não podemos nos mecanizar e viver desse jeito sem viver de verdade frente às telas de um computador. Que este aqui seja apenas um complemento do nosso dia. Mas quando nosso dia solicitar nossa presença, larguemos isso aqui e estejamos lá!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Alguam verdade esquecida?

É muito diferente. Muito diferente do que costumamos imaginar. Como alguns de nós insiste em criticar nossa própria terra sem nem conhecê-la?
A viagem dura cerca de 50 minutos, foi o que disseram. Mas na prática durou mais que uma hora só até a primeira escola. Não foi nada mal.
Lembro da voz do cara estrangeiro dizendo:
-Eu conheço o encontro das águas, as cachoeiras de Figueiredo, já rodei todo esse estado. Vocês já viram os botos de perto? Já viram as terras caídas? Já Tocaram as mão nas águas do Amazonas enquanto o barco tá se deslocando?
Um monte de caboclos lança olhares entre si... Negam com a cabeça. O estrangeiro lança sua voz irônica:
-Acho engraçado tanta gente falar em sair daqui pra conhecer o mundo. Coitados, nem conhecem a própria terra!
Enfim, estrangeiro, hoje toquei as águas do Amazonas e vi com meus próprios olhos o fenômeno das terras caídas. Vi um boto cinza mostrar-se sutilmente entre as águas. Vi o encontro das águas sem precisar pagar aqueles 40 reais do passeio turístico. O bote até encalhou num banco de areia exatamente no meio do rio, entre as margens direita e esquerda. E o que fizemos? Rimos. Rimos a cada minuto e fizemos uma viagem muito divertida. Passaríamos mais duas horas tranquilamente naquele bote. Conheci mais um caboclo tipicamente ribeirinho, Seu Normando.
Mas lembrei em cada minuto dos olhos verdes que me faziam sentir saudade de algo que me faltava. Faltava alguém ao meu lado com quem eu pudesse compartilhar tudo aquilo. Queria que o que meus olhos viram hoje, uma natureza expessa e extremamente rica, uma diversidade que só a beleza amazônica demonstra e é capaz de fazer sentir, fosse também percebida por quem não estava lá.
Rimos das dificuldades e das bobeiras que às vezes falávamos. E cada um engoliu a saliva ensimesmado quando passamos naquele banzeiro mais forte. E rimos. Afinal, adrenalina acaba viciando.
Até descobrimos verdades hoje. Algumas até então esquecidas. Somos imensamente abençoados por uma essência que só é percebida no contato direto com ela mesma: Natureza!

sábado, 6 de novembro de 2010

Carinho!

"Carinho é o óleo que lubrifica as engrenagens da vida, mas o verdadeiro amor não é só aquele que se alimenta de carinho e beijos e sim aquele que suporta a renúncia e consegue viver na saudade..."
"A alegria de fazer o bem é a única felicidade verdadeira".

...pois faço destas, hoje, as minhas palavras.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Flor do cacto


Há uma forma que não se esconde atrás da necessidade do prazer, tal como uma luz ou as formas de um carro não são capazez de esconder na penumbra. Trata-se do amor. Certo dia houve uma discussão entre o estudante de engenharia e a estudante de serviço social sobre isso...
Ela encontrava justificativas deveras convincentes para tentar justificar que a necessidade de satisfazer o prazer era mais verdadeira do que a de não. Ela via um mundo de hipócritas que não admitia isso. Ela só não via que, por estar enfurecida e insatisfeita com esse mundo, torna-se escrava da desesperança de que isto, sim, isto! que sentimos em nosso coração, esse desejo de ter alguém ao nosso lado, para dividir, sim dividir! os sentimentos e multiplicar as esperanças, esse alguém para fazer planos, planejar mudar o mundo! - tornava-se escrava da deseperança de encontrar em alguém estes tais sentimentos.
Do amor nasce a satisfação, seja ela a de viver um dia pleno, seja ela a do prazer, seja qual for o prazer. Do amor nasce o desejo, mas o desejo saudável. Porque o casal de enamorados tem o desejo saudável e este gera mais um ser saudável. Um ser que será sim capaz de amar. Afinal, essa energia que nos cerca, sim! essa energia vital! é incontestável. É intuitivo o sentimento de justiça e de uma força que rege a natureza. Mas é tão real que não conseguimos negar. Não importa se é Deus ou Alá, ou qualquer outra coisa. Não sou moralista. Sou apenas sensato e sonho com um mundo melhor, mais justo e que  as pessoa sejam  verdadeiras por sererm simplesmente verdadeiras, não pela necessidade de ser o oposto daqueles que tanto julgam hipócritas.
O estudante de engenharia foi embora sem ter palavras pra explicar seus sentimentos, que não eram impostos ou moralistas, eram apenas verdadeiros e vinham dessa essência, dessa energia que rege a natureza. Achava interessante como existem tantos seres preocupados com a alienacão da mídia, das leis sociais, das questões religiosas, mas não percebiam que se entregavam a outras alienações, principalmente a alienação de não tentar mudar ou melhorar nada do que achavam errado. Foi cordial como sempre e não falou mais nada. Ele sabia que não adianta lutar contra a convicção de algumas pessoas. Convicção é mesmo isso, isso que aliena e distorce a capacidade de mudar para uma opinião mais sensata e coerentte. Foi pra casa aproveitando a paisagem que aquela tarde proporcionava. Só ele e aquela energia da natureza sabiam o sentimento humano mais divino: O amor. Raro de se ver, como a flor de um cacto.


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Quando você voltar

Existe uma música da Legião que me encanta a alma. Às vezes a gente ama 
tanto alguém e não sabe o que fazer mais para protegê-la. Na verdade, 
não adianta teimar em tentar proteger uma mente tão teimosa.
Como uma grande prece, o Renato pareceu dizer exatamente o que eu 
gostaria de dizer nesse momento:

Quando Você Voltar

Legião Urbana


Tom: G
Intr. G F C G F C
 
G         C           G
Vai, se você precisa ir
    D                  Am
Não quero mais brigar esta noite
          C
Nossas acusações infantis
     G                  C
E palavras mordazes que machucam tanto
G             C
  Não vão levar a nada, como sempre
G               D               C   
Vai, clareia um pouco a cabeça
Am     Bm  C     D         G
Já que vo..cê não quer conversar.
          Bm    C       D      G
Já brigamos tanto mas não vale a pena
                     Bm
Vou ficar aqui, com um bom livro ou com a TV
       C                   D
Sei que existe alguma coisa incomodando você
      Bm               Em    C 
Meu amor, cuidado na estrada
  Am        Bm      C
E quando você vol..tar
 D            G 
Tranque o portão
         Bm
Feche as janelas
         C
Apague a luz
   D        C  G        (Introdução)
E saiba que te amo
 
Nada melhor que tentar tocar...
Porque quando se toca, percebe-se a singeleza e a suavidade transformarem-se em algo sublime. Percebe-se a própria voz no mais natural.
  

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Revelação

...não sei, lembro de muito pouco... são de palavras sem rumo que têm vividos os dias.... tapete de seda Persa... não... cadeira almofadada.... colar de bolinhas... conchas do mar retorcidas... mil pontinhos e mil razões para não entender... tudo muito vago... assimétrico... um mar revolto em idéias infundadas... num sei o quê de sete estrelas... o homem pulando como um macaco ao levantar-se... "filho meu não há de sofrer"... "tu és soldado"... e aquele louco à minha frente... "todo mal que te façam, terão de volta"... "és um homem de intuição elevada, confia na tua intuição"... devo confiar em você?... não é para que entendas... "tu não és entendido"... por que você não me entende?... ele me disse quem é... eu sei que você sabe... entenda você, quem tanto amo, ela só quer de nós nossa luz... qual motivo maior para tal aproximação?... a que caminho te levei?... vamos nos salvar juntos?... deixe que assim seja.......

domingo, 24 de outubro de 2010

Consternação

Costernação, o mundo se alimenta de pequenas mentiras. É uma doença desatinada.
Ouve-se que ninguém dá ouvidos. O convalescente medo da cura.
Deixa-me cá eu mesmo ensimesmado com meu ser, sem ser niguém.
Pois sou um poético despoetizado inventando novas palavras despercebidas.
Quando os autores do futuro desdenharem o passado, o mundo há de prostrar.
Esse estado de laguidez será esboroado, reduzido ao atual langor humano.
Ainda que haja o medo da cura e que este se cure, nunca haverá silêncio.
Pois o grito de desespero, aquele berro de raiva explodido, também é convalescente.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Espólio

Estou fraco demais para recompor minha fé.
Minhas palavras fogem e correm sem direção.
Estou tenso e nem sei tentar esconder como estou.
Minhas palavras se perdem a esmo e calo minha voz.

Meu espólio é um espúrio.
Me revolto com o infortúnio.
Minhas forças sem fé, dizimadas.
Minha psique está desmotivada.


Meus pés descalços já sentem cinzas.
O asfalto que o sol derreteu.
Nem a chuva, já tão esquecida
é capaz de molhar o meu chão.

Meu espólio é um espúrio.
Minhas palavras sem futuro.
Esfalfado de mim mesmo.
Estou sem fé em palavras a esmo

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Minha Loucura.

"Que a minha loucura seja perdoada. Pois uma metade de mim é amor, e a outra também".

Faço destas palavras hoje as minhas.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Abraço

Ela me deu um abraço diferente hoje. Mais natural e como quem tem vontade, porém timidez, de abraçar. Pelo menos não foi só a timidez. E eu... tímido lá, sem saber como reagir.
Eu estava justamente onde eu queria estar! Por que eu não a abracei mais forte e a tasquei aquele beijão carinhoso no rosto? Por que?
Eu sempre deixo ou esqueço de fazer as coisas mais importantes na hora H. Perdi o tempo, o espaço, a inteligência. Tudo fica meio bobo e meio 'tudo bom' perto daquele rosto. Algum detalhe de sua face me chama  tanto a atenção, de forma que não sei explicar.
Inconscientemente, eu sabia daquele momento e aproveitava o abraço. Tanto que nem pareço ter escutado as palavras que ela utilizou, mas recordo que ela disse alguma coisa.
Eu queria que aqueles braços me envolvessem em infinitas voltas e me protegessem pra sempre do meu maior mal, a minha tristeza infindável e pertinente. Fiquei admirando, ainda que em frações daquele segundo, sua beleza. O tempo parou novamente.
A mão dela veio rapidamente próxima ao meu rosto. Os dedos eram mais finos que os meus. Unhas curtas para quem toca violão, pequenas, e com um formato meio que quadrado e geometria regular.  Geometria regular? É... afinal de contas, sou um engenheiro e observo as coisas meio diferente, em formas e números. A impressão de uma pele macia e sensível. Gostei da brincadeira de imitar socos.
Guardarei na memória o abraço, que sempre deixa a vontade de mais outro. Outro cada vez melhor. E outro melhor e melhor ainda mais.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Poltrona da sala de hospital.

-Entre. Sente-se por favor. Aí nesta cadeira elegante mesmo, não se assuste. Não parece normal um hospital público ter uma dessas, né?
-É...
-Então, o doutor... bem... esqueci o nome dele por enquanto mas, enfim, ele me enviou teus exames e andei observando. Realmente um caso estranho. Teus familiares já sabem?
-Bem, nem eu sei direito. Mas já deu pra notar que é grave.
-E muito meu jovem, infelizmente. O que o outro doutor te falou?
-Ele disse que era uma situação complicada demais pra reverter. Uma infecção irreversível. Seria mais fácil isso acabar comigo antes de tentar qualquer tratamento.
-O tratamento completo leva uns três anos de intensos dias em hospitais. Hospitais mais preparados que os desta cidade, você sabe, não?
-Sim.
-Você não percebeu quando começou a se espalhar pelo seu corpo?
-Sim.
-E porque não procurou um médico antes?
-Eu não quis.
-Você quer morrer?___-Por que o silêncio?___-Do jeito que estás você tem uns dois anos mais. São tumores. Câncer. Você já viu alguém morrer de câncer?
-Sim, já vi.
-Quem da família sabe?
-Ninguém.
___
-Vamos tentar tratar ou vai desistir?
-Posso voltar outro dia?
-Claro. Daqui um mês pode ser? Não dá pra passar disso.
-Tudo bem.
-Tome uma decisão até lá.
-Eu nunca soube tomar decisões, doutor.
-Então aproveite cada dia como pudesse ser o último. Crie uma lista de prioridades. Saia sempre com aquela gatinha que você ama, dê e procure receber atenção. Então não conte nada a ninguém. Os dias só podem ser aproveitados assim se ninguém souber.
-É, eu sei...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A dança das palavras

Sentirei tua falta em meus versos.
Meus poemas de amor inacabados.
Em cada pensamento desmedido.
Nas formas dos astros do céu.

Destino minhas palavras ao acaso
para pessoas de almas já formadas.
Aos tristes fins de Policarpo.
E tristes fins de Meireles.

Somos cúmplices da mesma loucura.
Essa de matar esperanças.
Essa de negar sentimentos.
Somos cúmplices do mesmo medo.

Eu não poderia entender sem sentir de novo.
Nem poderia explicar sem de novo sentir.
Por que nossas palavras não são alegres,
se gostamos tanto de brincar com elas?

Luciano Melgueiros de Souza.

sábado, 18 de setembro de 2010

Outras Palavras

"Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja. Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem  dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia. Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicto que "nada é para sempre.”  

                                                                                                                         .....Gabriel Garcia Marquez.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Esse amor que me invade.

Que linda a menina dos olhos verde-azulados.
Que lindo cada momento ao seu lado.
Encontro-me em êxtase com tua plenitude.
E ainda que cresças, peço, não mude.

Deixa-me dançar com tuas ondas douradas.
Aportar em tuas idéias ancoradas.
Deixa-me navegar por tua magia.
Deixa que eu seja a noite em busca do dia.

Não sou de inventar sentimentos,
sou de me deixar descobrir.
E quando me vêm pensamentos...
percebo só pensar em ti.

Ontem, hoje cedo,
agora e quase sempre.
Amanhã com certeza.
O importante é que eu me lembre.

O teu sorriso me encanta.
Recordação de uma tarde.
E não há nada o que espanta
esse amor que me invade.

Luciano Melgueiros de Souza

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Carolina >Carol de Abreu

''Hoje é teu dia. Ainda que existam outras pessoas no mundo e todas elas estejam vivendo este dia, hoje o dia é teu!"

Não só por ser teu dia de nascimento. Como já havia dito, parabéns sim. Não só por ser teu dia, mas por tu seres essa pessoa inexplicável com palavras humanas, cheia de virtudes positivas e de manias toleráveis que marcam tua personalidade.
E nesta data, que marca uma enorme transição em nossas vidas, traz novas responsabilidades junto com a tão sonhada liberdade, espero que sintas que existem pessoas que procuram te promover o bem. Em dias conturbados estaremos na tua presença para prestar o auxílio que for necessário. Mesmo que à distância, quando esta for uma necessidade imposta.
E,ó! Sentes? Isso é cheiro de vida...
Isso é gosto de bondade...
Esse calor todo deve ser a sensação esperança...
Então que a visão seja a de prosperidade!
E o que o som emita ondas de felicidade!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Fracasso, Abraço ao

"Sou extremamente feliz porque abracei minha condição de total fracassado. Passei da fase de negação, superei a raiva e atravessei correndo a resignação em direção ao prometido pote de ouro no fim do arco-íris: a indiferença.
Todo mundo devia saber disso desde o começo. Tem poucos lugares no topo e eles já estão reservados. Nem no cinema os finais são felizes para todo mundo. Quem pensa assim esquece que tem muito mais gente além dos protagonistas. Os coadjuvantes também queriam se dar bem. Sem contar os figurantes e a grande maioria que nem aparece nos créditos.
Às vezes em quase sempre teoricamente nunca diferente, a ignorância pode ser sabedoria. Eu sou feliz porque aprendi a não esperar nada".
"A pior sensação de todas, a ridícula insuficiência, a não-superação. O fracasso."
Abraço ao fracasso!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Xadrez e o tabuleiro

O velho tabuleiro da vida... já desgastado, surrado, um pedaço de tecido sujo, amarelado.
Eu estava segurando e preservando a rainha, agindo apenas com os cavalos. Esqueci das rédeas, queria-os livres, mas foram capturados.
Afinal qual era o meu egoísmo? Mantê-los presos protegidos ou deixá-los livres a perigo?
Minha rainha surgiu dizendo que ela não haveria de ser minha dama, pois que eu era seu amigo. Foi como um tapa. Como se alguém dissesse que eu não posso sonhar, desejar estar junto com ela em castelo de sonhos e de felicidade. Foi como alguém me dizer que eu nunca seria como Jesus, pois ele é perfeito demais. Ora, mas não é essa perfeição que buscamos? Que sentido teria a vida se não fosse a busca pela perfeição.
Largou-me em direção a um castelo de cartas de baralho. Logo mais o vento me avisaria da crueldade de sua natureza nessa situação.
Bispos, caveleiros e até peões me cercavam com as cores da bandeira adversária. Uma silhueta de cor turva, parda, ou sei lá, quase escura, estava lendo em voz alta:
"Eis aqui tua senteça de morte! Cheque-mate!".

Último capítulo do Livros dos Sonhos

Estava eu ali sentado à sombra daquela árvore escrevendo o último capítulo da história que eu não podia mudar. Era um papel amarelado sem linhas, típico dos recicláveis, um lápis preto comum e uma borracha. 
Mas pra que uma borracha?Percebi então que eu ainda não tinha escrito nada! Eu tinha apenas a opção de usar a borracha para mudar aquela história que escreveram pra mim.
Olhei o livro de capa grossa e notei que estava escuro pelas marcas dos dedos que folhearam suas páginas. Mas uma vez pensei numa utilidade para a borracha.
À minha frente, o rio! E pensei como seria se suas águas alguma vez pudessem se mover em direção contrária. Quantas pessoas deixariam de ver, quantas mãos deixaria de molhar?
Joguei então a borracha para o alto o mais longe que pensei poder chegar. E ela não voltou a cair.
Estava diante de mim todo o verde exuberante da outra margem e pensei que se não fosse ele, nenhum lápis surgiria para escrever histórias. Olhei pra minhas mãos e estava segurando o lápis preto ainda. Ela estava suada e meus dedos tentaram recusar-se a abrirem. Mas não era esse o destino de um lápis! Pressionei-o entre minha mão e a árvore mais próxima e pensei em toda minha história. Em instantes, tirei a mão ainda esticada sem temer que aquele instrumento de escrita caisse. Não havia mais um lápis!
Voltei a sentar à sombra e olhei mais uma vez para a capa grossa. Pensei que se todas aquelas páginas tivessem que ser lidas eu teria que viver por uma quantidade incomensurável de datas. Mas ao abrir nas últimas páginas, para minha surpresa havia muitas palavras agora já escritas. E a curiosidade me levou à última página de imediato.
Encontrei na última linha do último parágrafo as últimas palavras que diziam: Pois a alma transcenderá! Fim.
Fechei e decidir não mais abri-lo novamente. Ainda que eu soubesse o fim, preferi não ler o desenrolar da história para não querer voltar a possuir lápis e borrachas. O vento, o verde, a água, o céu e todo o horizonte. Era tudo muito mais belo sem saber como a alma iria transcender. Mas que apenas: trancenderia!
Guardou-se em mim a resignação. Era o último capítulo já escrito e eu haveria de respeitar!
"Breve estarei contigo, vento".

domingo, 25 de julho de 2010

A poesia de um medíocre insolente...

A poesia de um medíocre insolente
que não existe aos seus leitores fiéis!



Obrigado meus caros __3__ leitores! Obrigado também aos que apenas espionam!



sábado, 24 de julho de 2010

Turbilhão

Os ventos mostram o caminho
As vozes parecem confusas
Deligando a mente as sombras dizem diga adeus.

Esperando pelo céu
Esperando por um momento
Esperando por um milagre em seus olhos.

Olha teu futuro
toma um olhar como tua última memória.
Olha teu futuro
olha o céu queimando nuvens dispersas.

A juventude acompanhada da ilusão
da morte longe para sempre.
Segurando o passado em lembranças desaparecidas.

Nós acreditamos no paraíso.
Nós acreditamos em anjos.
Quando homens se vestem de branco e enfeitam árvores.

Nenhum mistério para trazer pra dentro
Você pensa que você não é nada.
Você não sabe o que é o nada.
E se alguém quiser saber,
é tão extenso quanto a vida.

E no vale das dores sem cura
Só você pode ajudar-se agora
A não esquecer de tentar se salvar.

Olhando em volta o sol se esconde
por trás das cortinas de corpos e terra.
Um turbilhão que envolve o descontrole.
Esperando por um milagre em seus olhos
Segurando o passado em lembranças desaparecidas.


segunda-feira, 19 de julho de 2010

Soldação!


Sou apenas uma Lua em busca de um Sol, o contorno de um abraço astral. Eu não tenho brilho sem a luz da grande deusa desta galaxia de sentimentos inexplicáveis. Ela prende-me à terra como jamais a gravidade poderia fazer. E me imprime a vontade e a esperança...
Ínfimo como sou, sinto-me alguma coisa perto dela, quase tão grande como uma de suas células. E não consigo ver um mundo além destas afáveis fronteiras.

Lunar!


quarta-feira, 14 de julho de 2010

Voar

A fama muda a rotina, muda a forma de ver as coisas e, infelizmente, muda o caráter.
Tenho acompanhado a mudança de algumas pessoas. Maldito relatório divino, tenho que prestar contas com Deus e ele acha que posso suportar facilmente essa mudança dos seres ao meu redor.
A estrangeira sentou-se ao meu lado certo dia e conversamos tanto que então nos convidamos, quase que ao mesmo tempo, para uma sessão de cinema. Cinema representa... E aconteceu. Até então ela era só uma entre tantas para os outros. Ela era, entre tantos, uma, pra mim Mas depois todos reconheceram-na como A estrangeira (strange eira) e a fama subiu-lhe à cabeça, tanto que não consegui mais conviver com sua ausência constante. Eu tenho um sonho, que as pessoas não sejam iguais. Mas que sejam sempre elas mesmas de modo constante. Que não estejam vulneráveis ao modismo e à banalidade aos sentimentos.
Alguns seres se escondem atrás de convicções, que nojo deles! Temos que ter vontade, e lembrar que as convicções apenas nos impedem de voar. Não quero ser um convicto correndo. Quero ser um ser que pode mudar de idéia a qualquer momento, afinal, não sou livre para isso? Eles pensam que somos presos ao que prometemos e se esforçam para provar e argumentar suas convicções.
Cá eu no meo mundinho sem dizer e escrever no meu bloguinho as "grandes palavras" dos outros. Só preciso das minhas próprias memórias. Elas resgatarão um dia tudo aquilo que eu não poderia esquecer de mim.
E eu quero lembrar que eu quero voar!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Viva o Rock and Roll!

















Me ensinaram a ouvir rock, a "coisa do Diabo".
É né... O Raul disse que "o Diabo é o pai do rock". Iron Maiden cantou "O Mal que o homem faz" como quisesse confirmar.
Mas excluindo as falsas ilusões que a sociedade tem do rock, não há melhor remédio para tudo. Para o cansaço, para o stress, para a tristeza incodicional, para o popularismo exagerado e a banalidade da música internacional. Ele tá ali, sobrevivendo em ritmo constante. Pagode vai e vem, passam-se as novas bandas de forró, modinha vai modinha vem, música pop mexe com a cabeça dos cabeças-vazias tornando o ar meio esquisito dentro dos miolos deles e o rock é firme e forte pra quem conhece sua essência!
Viva o Bom "O Velho Rock and Roll", como Ira! já clamava!

Viva o Dia Mundial do Rock!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Hino da Incerteza

E de sonhos fiz desejos, de desejos virei pó.
E de pó me misturei com o vento forte que soprava.
Bem de longe eu avistei, a terra se distanciava.
Com a distância eu percebi do ponto do qual eu partir.

Na esperança da criança sempre há uma porta aberta.
Na desilusão do adulto esta porta então se fecha.
E o livro das verdades disse que não há destino.
Então vivo a incerteza e da incerteza eu faço um hino.

Não vai dar para ir ali, além
do que se tem, do que se vê, do que se sabe fazer.
Mas...
Espere na hora que eu marquei
mas eu não sei se eu vou poder estar lá.
Mas...
Prometa o que você não saberá se vai cumprir, mas
não diga que a alegria da certeza é o que faz rir.
Mas...
Além do horizonte há um longo caminho,
porém é incerto chegar ao fim sozinho.

sábado, 10 de julho de 2010

Todas as eternidades

Sinto tua falta cada minuto como uma eternidade. Essas centenas de eternidades que nos separam depois do tchau. Cada eternidade que suporto longe da esperança que me trazes é como cada minuto de sede sem água.
Nenhuma eternidade me cansa tanto quanto cada minuto com esta sede de te admirar. Com cada eterno olhar, cada eterna palavra, cada eterno abraço. E hoje senti todas as eternidades querendo me levar. E ainda que me levem, quando penso em você a cada minuto que se passa, tenho a certeza que estou pensando em você a cada eternidade que passa diante dos meus olhos. Não te amarei por uma eternidade. Te amarei por todas as eternidades.

Eterna Saudação Lunar!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Quase

Tão perto, porém
tão longe, também.
Vontade, demais.
Possibilidade, jamais.

Quase
quase
quase
quase
quase

Memórias, lembranças.
Chances, esperanças.
Vontade, demais.
Possibilidade, jamais

Quase
quase
quase
quase
quase

Lutar, tentar.
Agir, conquistar.
Vontade, demais.
Possibilidade, jamais.

Quase
quase
quase
quase
quase

Pensar e, fazer.
Sair, sem perder.
Vontade, demais.
Possibilidade, jamais.

Quase
quase
quase
quase
quase

Querer, não poder.
Calar, sem dizer.
Vontade, demais.
Possibilidade... quem sabe!

Onde fica meu lugar?

Onde fica meu lugar?
Afastado.
Num pequeno principado,
do utro lado
de um universo abandonado.

Onde fica meu lugar?
Imaginado.
Num pequeno povoado,
ambiente inadequado
de um mundo inacabado.

Pode estar num cometa
que vai depressa pelo espaço
sem saber onde chegar

Pode estar numa fita
perdido num braço
de quem não sabesegurar

Pode estar guardado
num coração solitário
me esperando para achar

Pode estar marcado
por um toque solidário
que me faz sonhar

Não me pergunte porque dividi assim os versos e estrofes, era uma música...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Virar o Mundo ao Avesso

 Um de meus antigos poemas...

Estou tentando não cobrar de mim o que eu não posso ter.
Estou tentando não cobrar de mim o que eu não posso ser.
Estou tentando não me convencer a tentar me explicar.
Estou tentanto não me convencer a tentar me conformar.

Estou tentando não me conformar e controlar minha crise.
Quando meu coração burro parar, por favor peço, me avise.
Tudo o que tenho é o que mereço; o que há de errado é culpa minha, eu reconheço.
Poder voltar e corrigir um tropeço; virar o mundo ao avesso.

Uma nova edição do que espanta a ciência
protestando a interdependência.
Pare, pense, siga sem saber.
Vire-se e veja, não é você!

Nessa longa estrada para a vida olhas, ficam cegos olhando para o sol.
E eu tentando treinar minha despedida, a juntar lamúrias para um novo rol.
Nesse longo mar de promessas que se evapora e contamina o ar.
Apesar de tudo o que me apressa eu não decidi se vou fugir ou ficar.

Mulheres bobas preferem os puxas-saco.

Há dias atrás estive conversando com uma mulher que tentava entender os homens. Eu. não poderia basear-me em mim mesmo para explicar porque sou incomensuravelmente diferente, mas por conviver no meio masculino - até porque sou hetero e gosto de praticar os mesmos esportes - sei como a cabeça de cada um funciona.
Bem, passei um bom tempo explicando mas acho que ela prefiriu não tentar entender. Tem gente que prefere a utopia.
Odeio o puxa-saquismo. E elas são bobas porque não percebem que eles puxam o saco com segundas intenções. Já estou cansado de ver todos os dias as frases dos puxas-saco. Mas é interessante saber até o quanto a cara-de-pau de um ser pode crescer...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Pedras

Ela me esperava com pedras na mão. Talvez até uma espada. Mas o que havia de mais afiado era sua língua, como sempre. Ronda-lhe aquele velho ditado: a melhor defesa é o ataque. Como se fosse um ato de maior coragem mostrar que sabe o que falar... Sempre medindo as palavras.
Não, eu não sei o que dizer. Mas sei que minha coragem não depende disso. Acho que estou apenas satisfeito, pois estou aprendendo a me desviar das pedras. Vão ter que mirar melhor agora!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O que tanto peço

Só você, o ser inexistente mais real que existe. Só você pra entender o que digo. É tão fácil entender, eu nem falo por parábolas (nem sempre). Mas eles insistem em interpretar como enigmas. Só você me entende muito, assim como muito me ignora.
Sabes para o que venho me preparando. Eles não...
Mas vamos guardar isso como um segredo? Ou você também vai tentar ganhar pontos plantando desentendimentos entre eu e as pessoas que amo?
Me libertei de todo meu orgulho por buscar o que tanto peço todas as noites antes de dormir.
Me ajude a encontrar quem também tenha feito isso. E me desculpe, eu acho que não posso mais ajudar ninguém a fazer o mesmo. Não fiz corretamente os ensinamentos que me foram dados talvez. Não tenho didática certa e continuo sem êxito. Não é o bastante?
Já estou até ligado e preso a toda essa carne.
Eu só imploro para não ter que usar a chave.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

_______________________________27 de junho_________________________

Brasil entrando em campo hj, dia de festa!
Ontem deveria ser um dia de festa também pra mim, eu nem queria grande coisa. Apenas queria ao meu lado algumas pessoas. Eu só queria uma das luzes ao meu lado. Ela não esteve lá.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

_______________________________Escuridão____________________________

Sinto tua falta, todos os dias a todo instante.
Sempre que vejo um sorriso no céu.
Sempre que vejo um contorno astral.

Certo dia li,
a escuridão nada mais é do que a ausência da luz.

domingo, 13 de junho de 2010

Queria estar errado!

Eu queria estar errado. Eu queria "quebrar a cara" com tudo aquilo que eu penso. Queria que poder dizer a alguém: "É, você mostrou com suas atiutudes que o que falei não estava certo". Mas não. E é triste sempre estar certo daquilo que falo. Tenho raiva da minha maldita boca que sempre acerta em seus palpites e opiniões.
Mais uma vez escarrei palavras que - pelo amor de Deus, será que alguém mais observa o mundo e as pessoas ou eles assistem a tudo como se fosse uma tv gigante com tela de 360º? - a "luz dourada" assentiu com atitudes de covardia.
Não, eu não posso mais tentar mudar o mundo tentando fazer alguém enxergar alguma coisa além do encanto das palavras. Aqueles que se encantam com as palavras, tristemente se encantam com as mentiras. E o que busco, é algo real que apenas os gestos poderão explicar.

A esperança de Deus

Quando estou com desesperança, porque me enches com essas pequenas expectativas? Como se fossem migalhas de esperança, hein Deus?
Mesmo assim, lhe agradeço muito. Eu falo, reclamo e xingo. Mesmo assim, sabes mesmo que em ti eu acredito muito. Mas me deixe tentar entender...

sábado, 12 de junho de 2010

O começo e o fim da geração fria.

Comece as lágrimas com o primeiro grito de alegria.
Deves imaginar a mãe sorrindo ao ver pela primeira vez.
Comece a entender os primeiros passos da geração fria aos quatro.
Desde então esqueça como rimar.

E tarde vai ficando para se buscar a coragem da rebeldia.
Quando ver-se triste, não há ninguém pra consolar.
Quando era forte, desisitr era o melhor que fazia.
E agora és fraco pecas por não deixar de lutar.

O todo começo sem rima e sem estratégia nunca muda.
Às vezes até engana.
E só pra contrariar, negar, e confudir,
acaba. É o fim!

Volto a frisar:

A amizade é a base fundamental para o início de uma relação. Muita gente não consegue enxergar isso. Não, não é que eu confunda a amizade com a paixão. Sei diferenciar muito bem isso. Mas a paixão só surge quando vejo em alguém a segurança da amizade. Preciso conhecer e acreditar na pessoa que quero que esteja ao meu lado. Preciso que a pessoa que esteja ao meu lado seja, antes de tudo, minha amiga.



segunda-feira, 7 de junho de 2010

__________________________Drunk men make me think_______________________

Today a drunk man stopped me, he wanted attention. He began to speak of the love he felt for a woman. And talked and talked, talked. 
-Know when you love someone for real?
 He spoke as if I did not know. And I just heard, I would not say anything. Incidentally, I do not know why I was listening to him.I would not know how to explain but, I know love. Yes, I know how to love. Just do not know how to be loved.

domingo, 30 de maio de 2010

______________________________O Moço Velho__________________________

Eu sou um livro aberto sem histórias
Um sonho incerto sem memórias
Do meu passado que ficou
Eu sou um porto amigo sem navios
Um mar, abrigo a muitos rios
Eu sou apenas o que sou
Eu sou um moço velho
Que já viveu muito
Que já sofreu tudo
E já morreu cedo
Eu sou um velho moço
Que não viveu cedo
Que não sofreu muito
Mas não morreu tudo
Eu sou alguém livre
Não sou escravo e nunca fui senhor
Eu simplesmente sou um homem
Que ainda crê no amor
Eu sou um moço velho
Que já viveu muito
Que já sofreu tudo
E já morreu cedo
Eu sou um velho, um velho moço
Que não viveu cedo
Que não sofreu muito
Mas não morreu tudo
Eu sou alguém livre
Não sou escravo e nunca fui senhor
Eu simplesmente sou um homem
Que ainda crê no amor
 

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Let Be

Então vi as fotos. Daquela que foi embora viver uma outra vida, uma vida que não era a sua mas que fez questão de fazer da fantasia um sonho experimental, longe da realidade. Ou apenas para fugir desta.
Fiquei me imaginando fugindo da realidade também mas, para mim, tanto faz o sonho ou a realidade.
A esperança tem um sabor tão estranho. Embora doce, às vezes se mostra tão amarga. E a desolação, esta que me vigia, faz-me ter de novo a certeza. Estou indo...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Junior (Odair)

A gente deixa que teoria ruins passem por nossa cabeça quando estamos fracos emocionalmente.
Estranhamente, eu não poderia imaginar que me manter distante das pessoas para as quais eu não queria "doar" minhas "energias negativas" era uma grande erro.
Quando fui ver Junior, eu ainda não sabia que tipo de energia eu tinha. Nunca deixei de acreditar que ele é um amigo, mas estive tão distante que tinha até medo de ele ter deixado de acreditar. Que nada! Místico como sempre e cheio de boas palavras como sempre, ele me disse uma coisa que jamais vou esquecer:
- Nem sempre nossa fraqueza emocional significa que também somos fracos espiritualmente. Às vezes estamos mal, mas existe uma energia que nos acompanha, que nos traz força. Quando você esteve aqui pela primeira vez eu pude sentir uma energia, uma luz diferente, maior que o normal. E ainda que você às vezes sinta-se fraco,  você tem essa energia, essa luz diferente e especial que te protege, te guia, te traz esperanças.
Foram maios ou menos estas as palavras, claro não lembro exatamente.
E saí de lá cheio de força, como se tivesse sido rejuvenescido. E fiquei feliz porque pareciam que auqelas não eram forças de energia que "roubei" dele, mas sim energia que apenas ativei de mim.
De qualquer modo -caraca!- eu só o tenho a agradecer. Esse é meu amigo!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

ohlepse O

...sedrev sohlo seleuqa moc odahlivaram uotse aroga E
.oma euq ies sanepa e omA
?seled mu adac ed oirártnoc o uos euq áreS .sodot ed etnerefid otium res oveD

domingo, 16 de maio de 2010

______________________Pequenas mentiras________________________

Depositei toda minha esperança em seres, especialmente uma que me apareceu com uma fração de luz surpreendente. Fui retribuído com pequenas mentiras, dessas que todo mundo diz.
A luz se apaga,
a lua escurece
e os rios secam

o Sol dorme

assim como todo mundo, fingindo que não sabe o que se passa.

Meu Deus! Me livra disso aqui.

Não consigo mais acreditar nelas.

E então... a Lua se apaga de vez...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Um grande coração!

E então imaginei...
Acho que nunca irei falar com aquela menina/mulher, ela parece ser tão bajulada pelos outros(colegas). Ela deve ser uma metida, só mais uma entre tanta e a diferença é que ela é internacional.
Mas aí entrei na sala outro dia e...
Caramba! Ela tá sozinha! Será que entro? Se ela tentar falar comigo, mando tão mal no inglês.
Mas achei que ela não fosse falar nada. Entrei, sentei e comecei a ler meu livro. Mas ela falou, fez alguma pergunta em portugês (ou quase isso) pra minha surpresa. Foi tão gentil. Parecia que já me conhecia e sabia lidar comigo, apesar do meu jeito de ser e as minha 'esquisitisses'.
Não vejo, mas às vezes pareço sentir uma aura tão boa. E essa aura é dela.
Fico esperando com ansiedade as terças e quintas e até faço questão de chegar mais cedo à sala de aula. Quem sabe ela tá lá e conversamos um pouco, em portunglês.
Se tem um lugar onde tenho me sentido tão bem, é por perto dela, que tem um coração tão quente, irradia um calor de boas esperanças, mesmo tendo vindo de um dos países baixos, onde imagino que deve ser muito frio. Fico imaginando se na Bélgica são todos assim. Se bem que... ela tem origem turca.
Tenho que rever meus conceitos a respeito desses povos.
Pelo grande coração que tens, desejo muito sucesso por aqui e leve muitas felicidades consigo quando voltar, Ayla!

sábado, 8 de maio de 2010

À Igreja?

-Vocês vão à igreja?
Bem...será que entendi direito? À igreja?
- O que?
-Vocês tão indo à igreja?
-Ah, (agora) não?
-Poxa, é tão legal, vamo? É aqui pertinho!
Essa mulher parece meio louca, será que ela tem problemas mentais? Pô, mas peraí, deixa eu falar com ela pra me certificar disso. E ela falou com um entusiasmo infantil tão cativante!
-Não é isso, é que agora não dá.
-Ah, vocês têm compromisso?
-É!
-Poxa, então fica pra próxima. Deus te abençoe.
-Obrigado!
E ela foi, continuou andando em direção à tal igreja, eu acho. Foi o convite mas estranho que já recebi para ir à igreja, entretano o que mais gostei. Só que não dava mesmo, além de eu imaginar que seja evangélica e haja gritos e mais gritos no recinto.
Ainda procuro um lugar de paz, e é o que espero encontrar numa verdadeira casa de Deus, que minhas experiências ensinaram-me que não necessariamente é uma igreja, e sim algum lugar qualquer que inspire harmonia comigo mesmo.

sábado, 24 de abril de 2010

Dormir pra sempre.

Dorme o meu suspiro em grandes teorias à cerca da criação.
Dos criadores, sou a utopia.
A utopia de acreditar em Deus, mas rezo.

Pede-se da noite um pouco de compaixão aos infortúnios.
Assim na terra como no céu.
Sujo meu coração com a verdade, mas digo.

Já admiti que estou indo dormir pra sempre?
Pensei que o sol era mais claro!
Será que a lua lembrará de mim pela eternidade?

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Teoria das inexplicáveis manifestações extra-materiais.

Era uma moça que de alguma forma eu conhecia. Ela era gentil comigo e carinhosa, como se me conhecesse a longo tempo. Eu apertei o nariz dela, como faço com as pessoas mais íntimas, com o indicador e o maior de todos. Notei que alguma coisa a angustiava. Ela mirou em meus olhos e disse que eu era uma pessoa magnífica, enquanto eu fazia esforço mental e até mesmo balançava a cabeça para dizer que eu não era. Mas ela continuou me descrevendo:

- Você é honesto, inteligente, modesto, gentil, carinhoso quando conhece bem uma pessoa, atencioso...

Falou de uma série de outras qualidades que, no fim das contas, apesar de às vezes querer crer que não sou nada daquilo, tive que admitir. Porque ela citou apenas as melhores qualidades que independem do que as pessoas normais veêm em mim. Qualidades que fazem parte da minha personalidade.

Falou como alguém que estivesse querendo dizer que adoraria estar perto de mim. E ao mesmo tempo como se estivesse querendo dizer que meu tempo se esgota ao lado dela. Ou eu, ou ela tem que partir.
Me beijou e disse que sempre quis que eu soubesse quem ela era, enquanto sua fisionomia mudou completamente. Ainda assim, continuei sem saber se a conhecia, mas com a intuição de que ela me ronda, enquanto tenta se livrar um outro ser, obsessor dela.
Quando o vi e tentei tomar satisfações, fui puxado de volta pelo fantasma da realidade.

Morte!

É engraçado! A morte vem quando menos se espera.
Mesmo querendo morrer.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Origem da expressão O.K.!

Segundo um professor meu (que aliás, faltou aula hoje!), foi explicado a ele quando viajou aos Estados Unidos que a a expressão O.K.! surgiu durante a guerra civil norte-americana. Se não me engano, os negros combatiam em prol de sua liberdade. Era normal todos os dias um indivíduo fazer a contagem de quanto haviam se retirado para o campo de batalha e depois novamente fazer a contagem dos que voltavam. Aqueles que não voltavam, claro, estavam mortos. Sendo assim, eram declarados mortos (killed). A contagem era feita em um local, provavelmente um quadro de avisos. Todos os dias eram declaradas as quantidades, seguidas da palavra killed(mortos). Então, por exemplo, ficava: 50 killed, 35 killed, etc.
Quando todos voltavam, era sinônimo de alegria, de tudo ter dado certo. Então era escrito: 0 killed.
Com o tempo, é claro, como o mundo inteiro faz, eles abreviaram a expressão. O zero passou a parecer uma letra o. Daí a abreviatura, hoje expressão mundial para quando vai bem, tudo dá certo, O.K.!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

1º de abril!

Porra, esqueci de mentir ontem!

Agora, só no próximo ano...

O. k.

Bem, enquanto o professor gordinho falava de forma o bastante culta e querendo demonstrar o vasto conhecimento acerca das palavras da lingua portuguesa que poderiam definir tecnicamente tudo sobre o que estávamos estudando, era difícil concentra-se no assunto, visto que aquele linguajar dispersava minhas idéias e me fazia pensar em muitas outras coisas.
Fiquei pensando que, se era difícil pra mim compreendê-lo, era muito mais díficil pra menina belga do intercâmbio. Ela fala inglês. Na verdade, ela é turca e fala inglês. Bem, na verdade, ela é turca, fala inglês e mora em Bruxelas. Ela fica tentando entender o professor disparar as palavras como uma metralhadora carregada com um cartucho de balas infinito. Na verdade, ela entende um pouco, mas tem sempre ao lado um dicionário holandês-português (que eu jurava que nem existia, mas existe!).
Com certeza ela não entenderia nada do que o outro professor falava. Assim... ele tem o jeito um tanto suspeito. Digo isso quanto à sua sexualidade. Digamos que é bem provável que ele seja um tremendo dum boiola! Rsrs
Enquanto ele falava, a classe inteira ficava se "segurando"pra não rir.
E, olha!, era quase impossível. "O vento, quando bate no telhado, ele chuuuupa assim ó!" "A estrutura tende a esticar e rasgar. O digrama define o quanto. Por exemplo aqui ela comprime em cima e raaasga em baixo".
Cara... só vocês vendo mesmo. Mas imaginem! Ao menos saímos hoje de lá sabendo qual a origem da palvra o.k.! e do processo de fabricação do aço.
Juro que conto depois a origem da palvra o.k.! pra quem não conhece.