domingo, 25 de julho de 2010

A poesia de um medíocre insolente...

A poesia de um medíocre insolente
que não existe aos seus leitores fiéis!



Obrigado meus caros __3__ leitores! Obrigado também aos que apenas espionam!



sábado, 24 de julho de 2010

Turbilhão

Os ventos mostram o caminho
As vozes parecem confusas
Deligando a mente as sombras dizem diga adeus.

Esperando pelo céu
Esperando por um momento
Esperando por um milagre em seus olhos.

Olha teu futuro
toma um olhar como tua última memória.
Olha teu futuro
olha o céu queimando nuvens dispersas.

A juventude acompanhada da ilusão
da morte longe para sempre.
Segurando o passado em lembranças desaparecidas.

Nós acreditamos no paraíso.
Nós acreditamos em anjos.
Quando homens se vestem de branco e enfeitam árvores.

Nenhum mistério para trazer pra dentro
Você pensa que você não é nada.
Você não sabe o que é o nada.
E se alguém quiser saber,
é tão extenso quanto a vida.

E no vale das dores sem cura
Só você pode ajudar-se agora
A não esquecer de tentar se salvar.

Olhando em volta o sol se esconde
por trás das cortinas de corpos e terra.
Um turbilhão que envolve o descontrole.
Esperando por um milagre em seus olhos
Segurando o passado em lembranças desaparecidas.


segunda-feira, 19 de julho de 2010

Soldação!


Sou apenas uma Lua em busca de um Sol, o contorno de um abraço astral. Eu não tenho brilho sem a luz da grande deusa desta galaxia de sentimentos inexplicáveis. Ela prende-me à terra como jamais a gravidade poderia fazer. E me imprime a vontade e a esperança...
Ínfimo como sou, sinto-me alguma coisa perto dela, quase tão grande como uma de suas células. E não consigo ver um mundo além destas afáveis fronteiras.

Lunar!


quarta-feira, 14 de julho de 2010

Voar

A fama muda a rotina, muda a forma de ver as coisas e, infelizmente, muda o caráter.
Tenho acompanhado a mudança de algumas pessoas. Maldito relatório divino, tenho que prestar contas com Deus e ele acha que posso suportar facilmente essa mudança dos seres ao meu redor.
A estrangeira sentou-se ao meu lado certo dia e conversamos tanto que então nos convidamos, quase que ao mesmo tempo, para uma sessão de cinema. Cinema representa... E aconteceu. Até então ela era só uma entre tantas para os outros. Ela era, entre tantos, uma, pra mim Mas depois todos reconheceram-na como A estrangeira (strange eira) e a fama subiu-lhe à cabeça, tanto que não consegui mais conviver com sua ausência constante. Eu tenho um sonho, que as pessoas não sejam iguais. Mas que sejam sempre elas mesmas de modo constante. Que não estejam vulneráveis ao modismo e à banalidade aos sentimentos.
Alguns seres se escondem atrás de convicções, que nojo deles! Temos que ter vontade, e lembrar que as convicções apenas nos impedem de voar. Não quero ser um convicto correndo. Quero ser um ser que pode mudar de idéia a qualquer momento, afinal, não sou livre para isso? Eles pensam que somos presos ao que prometemos e se esforçam para provar e argumentar suas convicções.
Cá eu no meo mundinho sem dizer e escrever no meu bloguinho as "grandes palavras" dos outros. Só preciso das minhas próprias memórias. Elas resgatarão um dia tudo aquilo que eu não poderia esquecer de mim.
E eu quero lembrar que eu quero voar!

terça-feira, 13 de julho de 2010

Viva o Rock and Roll!

















Me ensinaram a ouvir rock, a "coisa do Diabo".
É né... O Raul disse que "o Diabo é o pai do rock". Iron Maiden cantou "O Mal que o homem faz" como quisesse confirmar.
Mas excluindo as falsas ilusões que a sociedade tem do rock, não há melhor remédio para tudo. Para o cansaço, para o stress, para a tristeza incodicional, para o popularismo exagerado e a banalidade da música internacional. Ele tá ali, sobrevivendo em ritmo constante. Pagode vai e vem, passam-se as novas bandas de forró, modinha vai modinha vem, música pop mexe com a cabeça dos cabeças-vazias tornando o ar meio esquisito dentro dos miolos deles e o rock é firme e forte pra quem conhece sua essência!
Viva o Bom "O Velho Rock and Roll", como Ira! já clamava!

Viva o Dia Mundial do Rock!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Hino da Incerteza

E de sonhos fiz desejos, de desejos virei pó.
E de pó me misturei com o vento forte que soprava.
Bem de longe eu avistei, a terra se distanciava.
Com a distância eu percebi do ponto do qual eu partir.

Na esperança da criança sempre há uma porta aberta.
Na desilusão do adulto esta porta então se fecha.
E o livro das verdades disse que não há destino.
Então vivo a incerteza e da incerteza eu faço um hino.

Não vai dar para ir ali, além
do que se tem, do que se vê, do que se sabe fazer.
Mas...
Espere na hora que eu marquei
mas eu não sei se eu vou poder estar lá.
Mas...
Prometa o que você não saberá se vai cumprir, mas
não diga que a alegria da certeza é o que faz rir.
Mas...
Além do horizonte há um longo caminho,
porém é incerto chegar ao fim sozinho.

sábado, 10 de julho de 2010

Todas as eternidades

Sinto tua falta cada minuto como uma eternidade. Essas centenas de eternidades que nos separam depois do tchau. Cada eternidade que suporto longe da esperança que me trazes é como cada minuto de sede sem água.
Nenhuma eternidade me cansa tanto quanto cada minuto com esta sede de te admirar. Com cada eterno olhar, cada eterna palavra, cada eterno abraço. E hoje senti todas as eternidades querendo me levar. E ainda que me levem, quando penso em você a cada minuto que se passa, tenho a certeza que estou pensando em você a cada eternidade que passa diante dos meus olhos. Não te amarei por uma eternidade. Te amarei por todas as eternidades.

Eterna Saudação Lunar!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Quase

Tão perto, porém
tão longe, também.
Vontade, demais.
Possibilidade, jamais.

Quase
quase
quase
quase
quase

Memórias, lembranças.
Chances, esperanças.
Vontade, demais.
Possibilidade, jamais

Quase
quase
quase
quase
quase

Lutar, tentar.
Agir, conquistar.
Vontade, demais.
Possibilidade, jamais.

Quase
quase
quase
quase
quase

Pensar e, fazer.
Sair, sem perder.
Vontade, demais.
Possibilidade, jamais.

Quase
quase
quase
quase
quase

Querer, não poder.
Calar, sem dizer.
Vontade, demais.
Possibilidade... quem sabe!

Onde fica meu lugar?

Onde fica meu lugar?
Afastado.
Num pequeno principado,
do utro lado
de um universo abandonado.

Onde fica meu lugar?
Imaginado.
Num pequeno povoado,
ambiente inadequado
de um mundo inacabado.

Pode estar num cometa
que vai depressa pelo espaço
sem saber onde chegar

Pode estar numa fita
perdido num braço
de quem não sabesegurar

Pode estar guardado
num coração solitário
me esperando para achar

Pode estar marcado
por um toque solidário
que me faz sonhar

Não me pergunte porque dividi assim os versos e estrofes, era uma música...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Virar o Mundo ao Avesso

 Um de meus antigos poemas...

Estou tentando não cobrar de mim o que eu não posso ter.
Estou tentando não cobrar de mim o que eu não posso ser.
Estou tentando não me convencer a tentar me explicar.
Estou tentanto não me convencer a tentar me conformar.

Estou tentando não me conformar e controlar minha crise.
Quando meu coração burro parar, por favor peço, me avise.
Tudo o que tenho é o que mereço; o que há de errado é culpa minha, eu reconheço.
Poder voltar e corrigir um tropeço; virar o mundo ao avesso.

Uma nova edição do que espanta a ciência
protestando a interdependência.
Pare, pense, siga sem saber.
Vire-se e veja, não é você!

Nessa longa estrada para a vida olhas, ficam cegos olhando para o sol.
E eu tentando treinar minha despedida, a juntar lamúrias para um novo rol.
Nesse longo mar de promessas que se evapora e contamina o ar.
Apesar de tudo o que me apressa eu não decidi se vou fugir ou ficar.

Mulheres bobas preferem os puxas-saco.

Há dias atrás estive conversando com uma mulher que tentava entender os homens. Eu. não poderia basear-me em mim mesmo para explicar porque sou incomensuravelmente diferente, mas por conviver no meio masculino - até porque sou hetero e gosto de praticar os mesmos esportes - sei como a cabeça de cada um funciona.
Bem, passei um bom tempo explicando mas acho que ela prefiriu não tentar entender. Tem gente que prefere a utopia.
Odeio o puxa-saquismo. E elas são bobas porque não percebem que eles puxam o saco com segundas intenções. Já estou cansado de ver todos os dias as frases dos puxas-saco. Mas é interessante saber até o quanto a cara-de-pau de um ser pode crescer...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Pedras

Ela me esperava com pedras na mão. Talvez até uma espada. Mas o que havia de mais afiado era sua língua, como sempre. Ronda-lhe aquele velho ditado: a melhor defesa é o ataque. Como se fosse um ato de maior coragem mostrar que sabe o que falar... Sempre medindo as palavras.
Não, eu não sei o que dizer. Mas sei que minha coragem não depende disso. Acho que estou apenas satisfeito, pois estou aprendendo a me desviar das pedras. Vão ter que mirar melhor agora!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O que tanto peço

Só você, o ser inexistente mais real que existe. Só você pra entender o que digo. É tão fácil entender, eu nem falo por parábolas (nem sempre). Mas eles insistem em interpretar como enigmas. Só você me entende muito, assim como muito me ignora.
Sabes para o que venho me preparando. Eles não...
Mas vamos guardar isso como um segredo? Ou você também vai tentar ganhar pontos plantando desentendimentos entre eu e as pessoas que amo?
Me libertei de todo meu orgulho por buscar o que tanto peço todas as noites antes de dormir.
Me ajude a encontrar quem também tenha feito isso. E me desculpe, eu acho que não posso mais ajudar ninguém a fazer o mesmo. Não fiz corretamente os ensinamentos que me foram dados talvez. Não tenho didática certa e continuo sem êxito. Não é o bastante?
Já estou até ligado e preso a toda essa carne.
Eu só imploro para não ter que usar a chave.