Ontem eu abracei o silêncio. Disse-lhe sobre meus temores, despontei minhas loucuras.
Guardo de seus gritos um golpe confuso de sua voz. Deve ser o calor, quem degenera tuas palavras.
Ontem eu abracei o silêncio. Disse-lhe sobre minhas virtudes e minha salvação destruída.
Sabes que contei tudo sobre mim quando não pude contar contigo. Deves, e temes amar.
terça-feira, 27 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
Saudade
Talvez deixemos a saudade envelhecer nossos olhos. Se a saudade é mesmo pra onde nossas almas querem voltar, só eu sei onde eu queria estar agora. Há um contentamento nos os versos daqueles que nos inspiram:
"Guarda estes versos que escrevi chorando como um alívio a minha saudade, como um dever do meu amor; e quando houver em ti um eco de saudade, beija estes versos que escrevi chorando." Machado de assis.
"Quando penso em você, fecho os olhos de saudade. De longe te hei de amar- da tranquila distância em que o amor é saudade e o desejo, constância." Clarice Linspector
"Guarda estes versos que escrevi chorando como um alívio a minha saudade, como um dever do meu amor; e quando houver em ti um eco de saudade, beija estes versos que escrevi chorando." Machado de assis.
"Quando penso em você, fecho os olhos de saudade. De longe te hei de amar- da tranquila distância em que o amor é saudade e o desejo, constância." Clarice Linspector
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Quem és tu que tem medo das verdades?
Se podes tu viver sem a luz da verdade, abrace a obscuridade das constantes desculpas.
Cada dia dia é um novo dia para inventar novas desculpas. E então viva apenas de inventar.
Negas tua presença e teus ouvidos, abraça o egoísmo. O mundo é assim. Proves a ti mesmo(a) que és igual aos que tanto se esforçam para não serem diferentes.
Se podes tu viver sem luz, esconde-te no conformismo de saber que não tentou e não tentarás. As árvores fazem sombras, mas se não subires ao topo nunca verás o sol a brilhar no céu. O teto protege do sereno, mas se não saíres ao pátio nunca verás a quem brilha a lua.
Se podes tu viver sem mim, então viva. Pois que sou fraco demais para agir com egoísmo e fraco demais para consumir desculpas.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Conversa
Teus passos galgam noutro caminho, tal como meus pés calejados despem minha direção.
Sim, é o inverso da proporcionalidade ou a total proporcionalidade da inversão.
Não estou em teus versos, nos teus olhares, nos teus pensamentos. Não estou em teu ser.
Não sou eu quem sabe mais de ti mesmo. Estou aquém do que eu poderia saber.
Sim, é o inverso da proporcionalidade ou a total proporcionalidade da inversão.
Não estou em teus versos, nos teus olhares, nos teus pensamentos. Não estou em teu ser.
Não sou eu quem sabe mais de ti mesmo. Estou aquém do que eu poderia saber.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Tom do Silêncio
Sabes a saudade que dá?
São tempos perdidos no ar.
Faz-me falta o teu olhar.
Meu coração veste uma solidão.
Destemida ao som de uma canção.
Meus pés tristes se arrastam no chão.
Minhas forças estão vencidas.
Tenho uma fraqueza desmedida.
Meu silêncio em tom de despedida.
São tempos perdidos no ar.
Faz-me falta o teu olhar.
Meu coração veste uma solidão.
Destemida ao som de uma canção.
Meus pés tristes se arrastam no chão.
Minhas forças estão vencidas.
Tenho uma fraqueza desmedida.
Meu silêncio em tom de despedida.
sábado, 3 de setembro de 2011
Quando o céu baixa a cabeça.
É um sinal o vento tempestuoso.
Arrancando telhas com alvoroço.
Levantando a poeira do chão.
É claro que as gotas cairão.
Arrancando telhas com alvoroço.
Levantando a poeira do chão.
É claro que as gotas cairão.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
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