quinta-feira, 24 de maio de 2012

Opus Dolori

Tendo cuspido um lápis, deitou-se ao chão e rabiscou a forma de seu corpo, tendo desenhado a morte. A escuridão o observara mais uma vez sem o equilíbrio de suas forças, estático e abduzido. Não conseguia abrir os olhos, não conseguia mexer os braços, não conseguia sequer mover o pensamento. Distante, perto demais do fim. E uma música dançava aos olhos a tristeza. Lágrimas caem em sons de dores. E o desespero canta suas próprias mágoas. A música termina. O silêncio grita alto. As letras ficam mudas. O músico descobre que a vida agora é surda. E um sopro leva o último suspiro.


sexta-feira, 18 de maio de 2012

Eu te amo sem medida existente.

Eu te amo loucamente,
ao dizer completamente,
ao espanto de não saber calar.

Eu te amo simplesmente,
é que amar a gente sente,
e a gente sabe quando sabe amar.

Eu te amo sem medida existente.
Meu riso contigo é contente.
Porque só de amar sou diferente.
E te amar menos não tentei.

Eu te amo com esse amor latente
mas não se faça de inocente
Tu já sabias inicialmente
que amar pouco eu não sei.


terça-feira, 8 de maio de 2012

Foi quando morri
e abracei meus olhos com espanto.