sábado, 24 de abril de 2010

Dormir pra sempre.

Dorme o meu suspiro em grandes teorias à cerca da criação.
Dos criadores, sou a utopia.
A utopia de acreditar em Deus, mas rezo.

Pede-se da noite um pouco de compaixão aos infortúnios.
Assim na terra como no céu.
Sujo meu coração com a verdade, mas digo.

Já admiti que estou indo dormir pra sempre?
Pensei que o sol era mais claro!
Será que a lua lembrará de mim pela eternidade?

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Teoria das inexplicáveis manifestações extra-materiais.

Era uma moça que de alguma forma eu conhecia. Ela era gentil comigo e carinhosa, como se me conhecesse a longo tempo. Eu apertei o nariz dela, como faço com as pessoas mais íntimas, com o indicador e o maior de todos. Notei que alguma coisa a angustiava. Ela mirou em meus olhos e disse que eu era uma pessoa magnífica, enquanto eu fazia esforço mental e até mesmo balançava a cabeça para dizer que eu não era. Mas ela continuou me descrevendo:

- Você é honesto, inteligente, modesto, gentil, carinhoso quando conhece bem uma pessoa, atencioso...

Falou de uma série de outras qualidades que, no fim das contas, apesar de às vezes querer crer que não sou nada daquilo, tive que admitir. Porque ela citou apenas as melhores qualidades que independem do que as pessoas normais veêm em mim. Qualidades que fazem parte da minha personalidade.

Falou como alguém que estivesse querendo dizer que adoraria estar perto de mim. E ao mesmo tempo como se estivesse querendo dizer que meu tempo se esgota ao lado dela. Ou eu, ou ela tem que partir.
Me beijou e disse que sempre quis que eu soubesse quem ela era, enquanto sua fisionomia mudou completamente. Ainda assim, continuei sem saber se a conhecia, mas com a intuição de que ela me ronda, enquanto tenta se livrar um outro ser, obsessor dela.
Quando o vi e tentei tomar satisfações, fui puxado de volta pelo fantasma da realidade.

Morte!

É engraçado! A morte vem quando menos se espera.
Mesmo querendo morrer.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Origem da expressão O.K.!

Segundo um professor meu (que aliás, faltou aula hoje!), foi explicado a ele quando viajou aos Estados Unidos que a a expressão O.K.! surgiu durante a guerra civil norte-americana. Se não me engano, os negros combatiam em prol de sua liberdade. Era normal todos os dias um indivíduo fazer a contagem de quanto haviam se retirado para o campo de batalha e depois novamente fazer a contagem dos que voltavam. Aqueles que não voltavam, claro, estavam mortos. Sendo assim, eram declarados mortos (killed). A contagem era feita em um local, provavelmente um quadro de avisos. Todos os dias eram declaradas as quantidades, seguidas da palavra killed(mortos). Então, por exemplo, ficava: 50 killed, 35 killed, etc.
Quando todos voltavam, era sinônimo de alegria, de tudo ter dado certo. Então era escrito: 0 killed.
Com o tempo, é claro, como o mundo inteiro faz, eles abreviaram a expressão. O zero passou a parecer uma letra o. Daí a abreviatura, hoje expressão mundial para quando vai bem, tudo dá certo, O.K.!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

1º de abril!

Porra, esqueci de mentir ontem!

Agora, só no próximo ano...

O. k.

Bem, enquanto o professor gordinho falava de forma o bastante culta e querendo demonstrar o vasto conhecimento acerca das palavras da lingua portuguesa que poderiam definir tecnicamente tudo sobre o que estávamos estudando, era difícil concentra-se no assunto, visto que aquele linguajar dispersava minhas idéias e me fazia pensar em muitas outras coisas.
Fiquei pensando que, se era difícil pra mim compreendê-lo, era muito mais díficil pra menina belga do intercâmbio. Ela fala inglês. Na verdade, ela é turca e fala inglês. Bem, na verdade, ela é turca, fala inglês e mora em Bruxelas. Ela fica tentando entender o professor disparar as palavras como uma metralhadora carregada com um cartucho de balas infinito. Na verdade, ela entende um pouco, mas tem sempre ao lado um dicionário holandês-português (que eu jurava que nem existia, mas existe!).
Com certeza ela não entenderia nada do que o outro professor falava. Assim... ele tem o jeito um tanto suspeito. Digo isso quanto à sua sexualidade. Digamos que é bem provável que ele seja um tremendo dum boiola! Rsrs
Enquanto ele falava, a classe inteira ficava se "segurando"pra não rir.
E, olha!, era quase impossível. "O vento, quando bate no telhado, ele chuuuupa assim ó!" "A estrutura tende a esticar e rasgar. O digrama define o quanto. Por exemplo aqui ela comprime em cima e raaasga em baixo".
Cara... só vocês vendo mesmo. Mas imaginem! Ao menos saímos hoje de lá sabendo qual a origem da palvra o.k.! e do processo de fabricação do aço.
Juro que conto depois a origem da palvra o.k.! pra quem não conhece.