segunda-feira, 23 de julho de 2012

Das linhas do fim do mundo

Contempla-me a alma com um abraço, um encanto
Deixa-te ver e saber dizer que sou teu canto
E que existe um canto de ti onde me guardas.

E que toda mágoa é atitude não planejada
Deixa-te ver e saber de tudo ou nada.
Contempla-me com nada que não me torne tudo.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Aperta os olhos



Abraça o peito e aperta os olhos
toda vez que eu vejo luz, as sombras dormem
e as sombras correm (quando acordam) e tentam me alcançar

Despido de virtudes e de esperança
o medo é uma desilusão perdida
que fosse ainda viva seria a salvação

Aperta os olhos e dorme
abracei o silêncio e me tornei solitário
dentre outras (pertinentes) fugas de um mundo escuro

Não aperta os olhos, pois eles não podem mais abrir.