Como se cada cortina translúcida se abrisse
venho a ti, velho mestre.
Cheio de dúvidas e repleto de dívidas.
Cruzei os montes e saltei abismos
e carrego meu corpo cansado apenas com meu coração.
Como cada gota a cair de folhas que observei no caminho
também cai no chão
Cheio de anseios e repleto de dúvidas.
Cruzei os mares não bertos pelo senhor
e carrego meu corpo cansado apenas com minha esperança.
Agora me faço forte
enquanto meu corpo se desprende.
Da vida sou um velho sábio,
mas minh'alma é simples.
E ''tenha paciência,
tenha paciência...''
Corro eu a me encontrar translúcido,
ansioso por chegar onde eu possa transcender.
E cada dia morro e nasço.
Jovem, adulto, velho,
Sábio.
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