Um de meus antigos poemas...
Estou tentando não cobrar de mim o que eu não posso ter.
Estou tentando não cobrar de mim o que eu não posso ser.
Estou tentando não me convencer a tentar me explicar.
Estou tentanto não me convencer a tentar me conformar.
Estou tentando não me conformar e controlar minha crise.
Quando meu coração burro parar, por favor peço, me avise.
Tudo o que tenho é o que mereço; o que há de errado é culpa minha, eu reconheço.
Poder voltar e corrigir um tropeço; virar o mundo ao avesso.
Uma nova edição do que espanta a ciência
protestando a interdependência.
Pare, pense, siga sem saber.
Vire-se e veja, não é você!
Nessa longa estrada para a vida olhas, ficam cegos olhando para o sol.
E eu tentando treinar minha despedida, a juntar lamúrias para um novo rol.
Nesse longo mar de promessas que se evapora e contamina o ar.
Apesar de tudo o que me apressa eu não decidi se vou fugir ou ficar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário