Às vezes ela morre. Sim, a esperança!
É uma razão meio confusa. Uma luz aparece à tua frente e te diz que é uma luz. Então tu enxergas! Mas as luzes também brilham diferente, sabias? E uma luz, quando se diz luz, pretende ser escuridão. É breve que se apaga e destona as cores da esperança. É assim. Assim foi. Quero tanto que assim não seja!
A luz dourada veio, brilhou, mostrou-se fria e desencandeou escuridão, apagando-se num só sopro.
Não te preocupes, sei que não entendes! E não precisas mesmo entender. Também sou luz, sabias? E se confirmo é porque também pretendo me apagar. Temos mecanismos diferentes para fazer. Estou ainda observando a lua e pensando na luz que iluminava minha vida e irradiava minha esperança. Era a luz que me faria buscar a paz e fazer o melhor possível por todas as outras luzes. Mas agora evito olhar para o sol. É assim que me apago. Enquanto minha pele queima e o vento engana os sentidos, me apago enquanto estou em chamas.
Deve ser isso a escuridão.
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