terça-feira, 27 de setembro de 2011

Conversando com silêncio

Ontem eu abracei o silêncio. Disse-lhe sobre meus temores, despontei minhas loucuras.
Guardo de seus gritos um golpe confuso de sua voz. Deve ser o calor, quem degenera tuas palavras.
Ontem eu abracei o silêncio. Disse-lhe sobre minhas virtudes e minha salvação destruída.
Sabes que contei tudo sobre mim quando não pude contar contigo. Deves, e temes amar.

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