quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Os fios da vertigem.

Depois de correr mil milhas e mil destinos.
Transpor fronteiras e miragens.
Eis que me surge certeza e agora estimo.
Encerro aos pés da coragem.

Coragem que destroça.
Ver a vida sem ilusão.
Ver a vida em uma poça.
E um corpo jogado ao chão.

Ceus, É o meu rosto!
Agora o vento queima a pele.
Não, não é desgoto.
Mas minh'alma me impele.

Seja como coragem,
medo ou icerteza.
Todos aos pés da margem
sentem vossa riqueza.

E os fios da vertigem tornam-se vuneráveis.
Os olhos miram ao que podem alcançar.
Entre outras glórias, sonhos veneráveis.
Mas me despeço sem saber me achar.

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