Costernação, o mundo se alimenta de pequenas mentiras. É uma doença desatinada.
Ouve-se que ninguém dá ouvidos. O convalescente medo da cura.
Deixa-me cá eu mesmo ensimesmado com meu ser, sem ser niguém.
Pois sou um poético despoetizado inventando novas palavras despercebidas.
Quando os autores do futuro desdenharem o passado, o mundo há de prostrar.
Esse estado de laguidez será esboroado, reduzido ao atual langor humano.
Ainda que haja o medo da cura e que este se cure, nunca haverá silêncio.
Pois o grito de desespero, aquele berro de raiva explodido, também é convalescente.
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