Era um louco "endiabrado", cabelos amarelos tingidos e olhos azuis, beirando os ciquenta anos. Perguntando o que eu queria, que eu iria conseguir. E eu recusei qualquer oferta. Foi quando ele partiu para ofensas. Ficou chateado por eu ter recusado. Porém, tratei cordialmente. Não sou de tratar mal nem os mais ínfimos e ingênuos. Muito menos os estúpidos ou aqueles que se passam por "bonzinhos errados". Quem é bom e crê na bondade, não se arrisca no errado pra obter aprendizado. E muito menos arrisca a bondade de alguém.
Bem, não estou aqui para criticar aqueles que se fazem de errados para parecerem bonzinhos, nem para valorizar aqueles que se fazem de bonzinhos para se mostrarem errados. A verdade é que cada ser sabe muito bem quem é. Vou lembrar mais uma vez: pode-se enganar cada ser desse mundo, mas não pode-se enganar a Deus!
Irônia e estupidez não são meios de atacar, assim como o "puxassaquismo" também não. Parece mais desespero e insegurança de quem se esconde em suas falsas justificativas.
Quando pode-se confiar na energia que nos protege, não é preciso tratar com a mesma ira os reprobos.
Descobri que a bondade ofende, que tentar promover a união agride, que ser sincero fere o ego de alguns e que tentar mudar o mundo ao redor pra melhor é como jogar-se ao fogo, pois ninguém mais planeja tentar. Algumas pessoas me dizem para parar de tentar. Noto um sorriso de satisfação em muitos rostos quando eu caio em depressão por ter falhado. Noto a inveja em falsos sorrisos quando me levanto pra tentar novamente. Elas querem que ninguém mais tente para que, assim, elas possam alegar que ninguém tentou. E poderem justificar seu egoísmo. Mas se há algum mal em mim, esse mal é querer cair e levantar, e tentar, e tentar, e tentar...
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