quinta-feira, 21 de maio de 2009

Para chegar-se ao ponto de ônibus percorre-se um caminho de mais ou menos 250 metros. O caminho é escuro. Geralmente saio as 19h. E toda vez eu me pergunto:
-Por que eu não trouxe uma lenterna? Tenho que compra uma pra fazer esse caminho.
É, eu faço em voz alta esta pergunta. Nunca tem ninguém por perto. Dái nota-se o perigo de se andar sozinho naquela trilha escura. Era um caminho de pedra entre as árvores que transformaram em uma calçada agora entre as árvores e o tapume(muro) da construção. E ainda continua sem luzes. Nessas horas o celular tem uma nova ultilidade.
O que de carro é uma viagem de 30 minutos ou menos, de ônibus transforma-se em uma viagem de mais ou menos uma hora e meia.
Sempre que chego no último ponto, e agradeço por ainda estar acordado e ter resistido ao sono, noto aquela banca de churrasco na esquina. É interessante que nas noites ela sempre está lá à postos para os que querem comida fácil e rápida e que não se importam muito com a higiene, tanto quanto de dia ela sai para dar lugar à banca de café-da-manhã, que mesmo vendendo-se caro, mantém os clientes há anos. Apenas me vem à mente o esforço que eles têm para todos os dias montarem e desmontarem.

É o mundo girando e cada qual fazendo sua parte para que ele gire. Talvez algumas pessoas não notem essas coisas muito simples. Mas espero poder me tornar o Dr. Luciano como dizia meu colega Vinícius e voltar à faculdade como ele e apertar as mãos daqueles que ainda permanecerão lá.

Nenhum comentário: