segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Calado amor gritante ao partir com as nuvens

Abraçou a primeira nuvem e voou com o vento
olhou para trás e viu os rostos que ficavam.
Dentre eles uma moça doce com um sorriso afável.
A forte luz quase não o deixou ver suas lágrimas.

Observou o riso e a lágrima de lamento.
O corpo dela coberto por luzes que cintilavam.
Dona de aura em tons claros e aprazível
Despediu-se no silêncio de suas próprias lástimas.

Calado amor gritante.
Espera um instante,
Não queira partir.
Vais?

Vou!
Não quero te ver sofrer.
Se precisar vou deixar
Calado amor estar.

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