domingo, 20 de setembro de 2009

O Sem Rumo

Sem direção ali vai ele,
por uma estrada infinita.
E quando o sol queima a pele
a sua alma se agita.

É seu próprio vilão,
é seu próprio martírio.
Pois consome o grão
do seu próprio delírio.

Sem rumo e sem face,
um quase sem cor.
Espera quem passe
e não vê que passou.

Procurando a esmo
a sua coragem
não vê, por vertigem
que está em si mesmo.

Volta Sem Rumo,
volta diferente.
Sorri com a gente.
E eu te assumo.

Como meu eterno amigo
aquele que me protegia.
Mas esqueceu do perigo
da terra da magia.

Vamos sorrir novamente
jogando bola no pátio.
E agora diferente.
Vamos novamente sorrir.

Esperamos a tua volta, límpido e querendo apenas consumir sua própria vontade de viver e de nos divertir, meu amigo e primo.

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