Sem direção ali vai ele,
por uma estrada infinita.
E quando o sol queima a pele
a sua alma se agita.
É seu próprio vilão,
é seu próprio martírio.
Pois consome o grão
do seu próprio delírio.
Sem rumo e sem face,
um quase sem cor.
Espera quem passe
e não vê que passou.
Procurando a esmo
a sua coragem
não vê, por vertigem
que está em si mesmo.
Volta Sem Rumo,
volta diferente.
Sorri com a gente.
E eu te assumo.
Como meu eterno amigo
aquele que me protegia.
Mas esqueceu do perigo
da terra da magia.
Vamos sorrir novamente
jogando bola no pátio.
E agora diferente.
Vamos novamente sorrir.
Esperamos a tua volta, límpido e querendo apenas consumir sua própria vontade de viver e de nos divertir, meu amigo e primo.
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