quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Disappear

Por que, diga-me as razões
Tento, eu ainda não entendo
Eu sentirei isso novamente?
Céu azul, eu vos encontrarei no final

Um dia como hoje
Todo meu mundo mudou
Nada do que disserem
Ajudará a acalmar minha dor

Contornar, eu contornarei isso lentamente por aí
Queimar, queimarei para me sentir vivo novamente
Não mais esperavam que eu seguisse
Vejam-me, à esse lugar eu ainda pertenço
Persiga, para achar mais do que eu achei
E encare, agora por sua própria vontade

Dias desaparecem
E todo meu mundo continua mudando
Então eu estou seguindo
Eu nunca esquecerei
Como alguém deitou lá e me olhou
Aceitando o final
Eu sabia que estava assustando
Eu era forte, estava tentando
Darei minha mão e direi:
Está bem, hora de ir embora daqui
E eu seguirei
O melhor que eu puder
Sem a esperança ao meu lado
Deixe-a vir levar-lhe para casa

Se eu pareço superhumano eu fui mal compreendido

Isso desafia a essência da minha alma
E me deixa num estado de desconexão
Enquanto eu navego pela confusão do auto-controle
Imitando um leão sendo levado a uma jaula
Eu me transformo de surreal em reclusão
De amor em desdém
De crença em desilusão
De um ladrão em um pedinte
De um 'Deus' em Deus me salve

Como eu posso me sentir abandonado mesmo quando o mundo me envolve
Como eu posso morder a mão que alimenta os estranhos ao meu redor
Como eu posso saber tanto nem mesmo conhecendo ninguém

São estes, trechos retirados de duas música de um grupo que não curto muito, porém admiro suas letras introspectivas e realistas. Nós, seres humanos, somos tão complexas quanto a solução de uma equação infinita.

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